Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9224
Tipo do documento: Tese
Título: Uso da técnica metabarcode para identificação de fungos e bactérias intestinais de Melipona scutellaris (Apidae: Meliponini)
Título(s) alternativo(s): Use of the metabarcoding tool for identification of fungi and bacteria of Melipona scutellaris (Apidae: Meliponini) gut
Autor: SOUSA, Dayana Rosalina de 
Primeiro orientador: BALBINO, Valdir de Queiroz
Primeiro coorientador: CARVALHO, Airton Torres
Primeiro membro da banca: ZUCCHI, Maria Imaculada
Segundo membro da banca: HAAG, Karen Luisa
Terceiro membro da banca: SILVA JUNIOR, Wilson José da
Quarto membro da banca: SOUZA JÚNIOR, José Dijair Antonino de
Resumo: Membro da Tribo Meliponini, Melipona scutellaris é originalmente restrita ao nordeste brasileiro. Atualmente, é possível encontrar essa espécie sendo criada no sudeste e sul do país, isso devido principalmente à sua produtividade e qualidade do seu mel, e à translocação feita por criadores. É uma das abelhas mais criadas na Região Nordeste por pequenas famílias que comercializam o mel, saburá (pólen) e geoprópolis, e é uma importante polinizadora para a mata nativa e diversas culturas comerciais. Estudos direcionados à composição da microbiota de Meliponini são raros e ainda não permitem que possamos generalizar padrões de sua importância e influência nesses polinizadores. Bactérias e fungos comprovadamente desempenham papéis de grande relevância no seu sistema digestivo. Esses microrganismos atuam no processo de nutrição, ajudam no sistema imunológico combatendo patógenos, dentre outras funções que beneficiam as abelhas. Portanto, a caracterização de bactérias e fungos presentes no intestino de M. scutellaris abre um leque de informações a respeito da saúde, alimentação e adaptação dessas abelhas, podendo ser utilizado como modelo para outras espécies da tribo. Uma das ferramentas com melhor desempenho atualmente para caracterização de comunidade microbiana é a técnica “metabarcode”. Através do sequenciamento de regiões do gene 16S e ITS é possível identificar bactérias e fungos, respectivamente, em grande escala e conhecer a identidade dos microrganismos presentes no intestino das abelhas. Nesse trabalho descrevemos a microbiota dessa importante espécie e discutimos os impactos na saúde e manutenção colonial. O sistema digestivo de M. scutellarias foi dominado principalmente pelos gêneros bacterianos Lactobacillilus, Bifidobacterium, Floricoccus, Bombella, Pectinatus e Fruticobacillus e Snodgrassella e fúngicos Starmerella, Candida, Zygosaccharomyces, Malassezia, Lachancea, Aspergillus, Sterigmatomyces e Meyerozyma E apresentamos dados importantes a respeito da diferenciação na composição microbiana das abelhas das três ecorregiões coletadas.
Abstract: Member of the Meliponini tribe, Melipona scutellaris is originally restricted to the northeastern region of Brazil, but nowadays it is possible to find this species being raised in Brazil’s southeast and south region, mainly due to its productivity, quality of honey and the translocation made by breeders. It is one of the most raised bees in the northeast region by small family farms that produce and sell honey, manily saburá (pollen) and geopropolis. Also, it is an important pollinator for native forest and several commercial crops. The composition of the microbiota of Meliponini, is poorly studied and still do not allow us to generalize patterns of its importance and influence on these pollinators. Bacteria and fungi have proven to play important roles in bee digestive system. These microorganisms act in the nutrition process, help in the immune system by fighting pathogens, among other functions that benefit the bees. The bacterial and fungal communities are also affected by stresses from diseases and insecticide poisoning, indicating disturbances in the colony. Therefore, the characterization of bacteria and fungi present in the gut of M. scutellaris opens a range of information about the health, nutrition, and adaptation of these bees, and can be used as a model for other species of the tribe. One of the best performing tools currently for microbial community characterization is the metabarcoding tool. Through the sequencing of 16S and ITS gene regions it is possible to identify bacteria and fungi, respectively, in large scale and to know the identity of microorganisms present in the gut of bees. In this work we aimed to describe the microbiota of this important species and discuss the impacts on colonial health and maintenance. The digestive system of M. scutellarias was dominated mainly by the bacterial genera Lactobacillilus, Bifidobacterium, Floricoccus, Bombella, Pectinatus, Fruticobacillus and Snodgrassella and fungal Starmerella, Candida, Zygosaccharomyces, Malassezia, Lachancea, Aspergillus, Sterigmatomyces and Meyerozyma. We present important data regarding the differentiation in the microbial composition of bees from the three ecoregions collected.
Palavras-chave: Abelha sem ferrão
Melipona scutellaris
Microbiota gastrointestinal
Bioinformática
Área(s) do CNPq: FITOSSANIDADE::ENTOMOLOGIA AGRICOLA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de Agronomia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Citação: SOUSA, Dayana Rosalina de. Uso da técnica metabarcode para identificação de fungos e bactérias intestinais de Melipona scutellaris (Apidae: Meliponini). 2021. 131 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9224
Data de defesa: 10-Dez-2021
Aparece nas coleções:Doutorado em Entomologia Agrícola

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dayana Rosalina de Sousa.pdfDocumento principal2,16 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.