Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8735
Tipo do documento: Dissertação
Título: Imobilização de proteases colagenolíticas obtidas de Aspergillus sclerotiorum URM 5792 em nanopartículas magnéticas revestidas com quitosana
Autor: SILVA, Munique Cristiane Tavares Santos 
Primeiro orientador: PORTO, Tatiana Souza
Primeiro coorientador: CUNHA, Márcia Nieves Carneiro da
Primeiro membro da banca: PORTO, Camila Souza
Segundo membro da banca: OLIVEIRA, Rodrigo Lira de
Terceiro membro da banca: SILVA, Jônatas de Carvalho
Resumo: As proteases são enzimas quem têm sido extensivamente utilizadas em diversos segmentos da indústria. Apesar de apresentar elevado interesse e inúmeras vantagens, sua aplicação expõe ainda algumas limitações. O processo de imobilização tem se tornado uma alternativa, visto que pode aumentar a estabilidade enzimática e promover a reutilização por vários ciclos. A utilização de suportes magnéticos tem sido amplamente explorada, devido a sua versatilidade no setor da biotecnologia de purificação de biomoléculas, e seu revestimento com suportes orgânicos como a quitosana, facilitam o processo, impedindo a oxidação das nanopartículas magnéticas (NPM’s), conferindo propriedades ideais para a imobilização. O presente trabalho teve como objetivo selecionar, imobilizar e caracterizar proteases colagenolíticas obtidas de Aspergillus scletotiorum URM5792 em NPM’s revestidas com quitosana. Para produção foi realizado um planejamento fatorial completo 22; tendo como melhor condição de produção (7g de farelo de trigo e 60% de umidade, submetidas a 30°C por 72h de fermentação, com atividade proteolítica de 56,27 U/mL e colagenolítica de 303,00 U/mL). O processo de imobilização foi realizado utilizando planejamento fatorial completo 23 visando avaliar a influência das variáveis independentes: concentração de glutaraldeído, tempo de ativação e tempo de imobilização sob o rendimento de imobilização enzimática. No ensaio composto por 4% de concentração de glutaraldeído, 2,5h de ativação e 1,5h de imobilização foram obtidos rendimentos de 86,25% para atividade proteásica e 83,83% para atividade colagenolítica. A enzima imobilizada apresentou mais de 95% da atividade inicial após 28 dias de armazenamento e reteve mais de 60% da atividade residual no décimo segundo ciclo de reutilização. Também foram analisadas a influência do pH e temperatura sob a atividade enzimática na forma livre e imobilizada, ambas apresentaram pH ótimo na faixa de 9,0, assim como, temperatura ótima de 30°C e 40°C, respectivamente. A estabilidade ao pH e à temperatura da enzima livre se manteve com mais de 80% e 60% de atividade residual nos tempos de 24h e 180min, respectivamente. E a estabilidade da enzima imobilizada se manteve com 60% e 70% de atividade residual nos mesmos tempos. A fermentação em estado sólido foi eficaz com alta produção enzimática e a imobilização da protease colagenolítica em nanopartículas magnéticas revestidas com quitosana e ativadas em glutaraldeído, mostraram ser métodos eficientes no rendimento, armazenamento e reuso da enzima. A enzima imobilizada apresentou maior afinidade ao substrato em relação à enzima livre, foi inibida pelo íon Cu2+, SDS e PMSF indicando a presença de uma serino-protease. Esses resultados indicam que Aspergillus sclerotiorum URM 5792 é uma fonte potencial para a produção de protease colagenolítica com possíveis aplicações biotecnológicas em diversos setores da indústria, na produção de detergentes, no setor têxtil e na indústria farmacêutica, no tratamento e regeneração de tecidos em necrose. Palavras-chave: Aspergillus,
Abstract: Proteases are enzymes that have been used extensively in several industry segments. Despite their high interest and numerous advantages, their application still has some limitations. The immobilization process has become an alternative since it increases enzyme stability. The use of magnetic supports has been widely explored, due to its versatility in the biotechnology sector for the purification of biomolecules, and its coating with organic supports such as chitosan, facilitates the process, preventing the oxidation of magnetic nanoparticles (MNP's), giving ideal properties for immobilization. The present work aimed to select, immobilize and characterize collagenolytic proteases obtained from Aspergillus sclerotiorum URM5792 in MNP’s coated with chitosan. For production, a complete factorial planning was carried out 22; with the best production condition (7g of wheat bran and 60% humidity, submitted to 30°C for 72h of fermentation, with proteolytic activity of 56,27 U/mL and e collagenolytic of 303,00 U/mL). The immobilization process was carried out using complete factorial planning 23 aiming to evaluate the influence of independent variables: glutaraldehyde concentration, activation time and immobilization time under the enzyme immobilization yield. In the assay composed of 4% glutaraldehyde concentration, 2.5h of activation and 1.5h of immobilization yields of 86.25% for protein activity and 83.83% for collagenolytic activity were obtained. The immobilized enzyme showed more than 95% of the initial activity after 28 days of storage and retained more than 60% of the residual activity in the twelfth cycle of reuse. The influence of pH and temperature on enzyme activity in free and immobilized form were also analyzed, both had an optimal pH in the range of 9.0, as well as an optimal temperature of 30 ° C and 40 ° C, respectively. The pH and temperature stability of the free enzyme was maintained with more than 80% and 60% of residual activity within 24 hours and 180 minutes, respectively. And the stability of the immobilized enzyme was maintained with 60% and 70% of residual activity in the same times. The solid-state fermentation was effective with high enzymatic production and the immobilization of protease collagenolytic in magnetic nanoparticles coated with chitosan and activated in glutaraldehyde, proved to be efficient methods in the yield, storage and reuse of the enzyme. The immobilized enzyme showed greater affinity to the substrate in relation to the free enzyme, it was inhibited by the Cu2+ ion, SDS and PMSF indicating the presence of active serine protease sites. These results indicate that Aspergillus sclerotiorum URM 5792 is a potential source for production of collagenolytic protease with possible biotechnological applications in various sectors of the industry, in the production of detergents, in the textile and pharmaceutical industry, in the treatment and regeneration of tissues in necrosis.
Palavras-chave: Aspergillus
Quitosana
Colágeno
Fermentação sólida
Protease
Área(s) do CNPq: CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal
Programa: Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal
Citação: SILVA, Munique Cristiane Tavares Santos. Imobilização de proteases colagenolíticas obtidas de Aspergillus sclerotiorum URM 5792 em nanopartículas magnéticas revestidas com quitosana. 2021. 114 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8735
Data de defesa: 5-Mar-2021
Aparece nas coleções:Mestrado em Biociência Animal

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Munique Cristiane Tavares Santos Silva.pdfDocumento principal2,59 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.